domingo, 9 de dezembro de 2012

Homem confessa ter matado pais, irmã e sobrinho em Santa Catarina
                               Luiz Carlos Flores, de 38 anos, seria usuário de drogas e estaria...
Adeus...Cria-se um filho com tanto amor e carinho,para receber um presente desses!
sob efeito de cocaína quando cometeu os assassinatos; crime ocorreu em Penha na sexta-feira (7)
A Polícia Civil de Gaspar e Itajaí prendeu no domingo (9) um homem de 38 anos que confessou ter assassinado os pais, a irmã e o filho dela, de 10 anos, em Penha, cidade na região norte de Santa Catarina. Após a primeira perícia no local do crime, que ocorreu na sexta-feira (7), a polícia já apontava o motorista Luiz Carlos Flores como o principal suspeito. No segundo interrogatório, realizado ontem, ele decidiu confessar.
Segundo a polícia, a confissão durou mais de duas horas. Flores disse que sua intenção era matar apenas a irmã Leopoldina Flores, de 41 anos, por desavenças que tinha com ela. Mas, antes matou a mãe, Carmem Flores, de 69, em um terreno atrás de sua casa, para que ela não sofresse com a morte da filha.
A segunda vítima foi a irmã e, na sequência, seu filho que havia presenciado o crime. Por último, o motorista tirou a vida do pai, Luiz Nilo, de 72. Os três foram mortos dentro de casa a golpes de marreta e martelo. O motorista seria usuário de drogas e estaria sob efeito de cocaína quando cometeu os crimes.
O delegado Rodolfo Farah, responsável pelas investigações, afirmou que o acusado negava o crime e dizia que tinha encontrado os corpos e notificado a polícia. Após a confissão, Flores foi preso. “Desde o primeiro dia de investigações, ele não esboçou arrependimento, parecendo estar muito calmo e consciente de tudo o que estava acontecendo.”
    Os corpos das quatro vítimas mortas a marteladas na noite da última sexta-feira chegaram à Igreja de São Judas Tadeu, no bairro de Armação, em Penha, Litoral Norte de Santa Catarina, por volta das 14h30 deste sábado. Ao redor dos carros da funerária que fez o traslado de Itajaí, parentes, amigos e conhecidos, assistiam aos caixões serem descarregados em meio às lágrimas e revolta.

    Uma das filhas do casal de idosos assassinados, Silvia, não saiu de perto dos carros da funerária enquanto os quatro caixões não foram descarregados. Bastante abalada, ela fez questão de ajudar a carregar o caixão que trazia o corpo da mãe Carmem Cunha Flores, 69 anos.

    A cerimônia de despedida atraiu centenas de pessoas e muitas homenagens. O altar da igrejinha foi tomado pelas coroas, posicionadas atrás dos caixões.

    A brutalidade do crime, impediu que os caixões fossem abertos. Sobre três deles foram colocadas fotos recentes das vítimas na primeira comunhão de Pedro Henrique Flores, 10 anos, que ocorreu há poucos dias.