Samae de Jaraguá do Sul projeta obra de R$ 30 milhões
Para não faltar água até 2030, diretor-presidente da autarquia Ademir Izidoro (PP) quer construir nova estação de tratamento de água
Uma das metas mais impactantes do atual governo de Jaraguá do Sul está sendo projetada pelo diretor-presidente do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae), Ademir Izidoro (PP). O que estava previsto para ser realizado em oito anos, o pepista pretende tirar do papel o quanto antes.
De acordo com Izidoro, existe a necessidade de aumentar a capacidade de tratamento e fornecimento de água no município para que futuramente a população não sofra. Atualmente, a cobertura do fornecimento de água tratada é de 99,70%.
Ele explica que a proposta é substituir as três estações de tratamento de água, em funcionamento no terreno onde fica a sede administrativa do Samae, por apenas uma unidade. Moderna, essa estação terá a capacidade de tratar mil litros por segundo – as três estações juntas conseguem fazer 400 litros por segundo.
— Com esse investimento, a população de Jaraguá poderá ficar tranquila em relação a água tratada até 2030.—
O projeto está orçado em R$ 30 milhões. Mas, segundo o diretor-presidente, ainda não se sabe se a proposta será executada com recursos próprios ou se a verba será pleiteada ao governo federal por meio do PAC 2.
Izidoro também ressalta que está em estudo um amplo projeto para a implantação da rede de esgoto nos bairros Santa Luzia, João Pessoa, Vieira, Centenário e Ilha da Figueira. Mas ele ainda não tem o orçamento de quanto custará a execução das obras.
— Esses dois projetos serão analisados e discutidos com a equipe técnica do Samae. E então vamos decidir qual das duas propostas será cadastrada no PAC 2 e qual receberá investimento próprio.—
Hoje, o município tem cobertura do atendimento com coleta e tratamento de esgoto de 52%. Mas, segundo Izidoro, com a conclusão das obras das redes coletoras e da estação de tratamento de esgoto no bairro São Luís em 2014, a previsão é alcançar 80%.
Ademir Izidoro têm como meta priorizar a economia de gastos do dinheiro público. Uma forma será estudada para diminuir consumo de energia elétrica, que soma uma mensal de R$ 300 mil. E também está nos planos do pepista investir em tecnologia no Samae. Aprovado em 2012, o Samae deve começar a colocar em prática o Plano Municipal de Saneamento Básico.
A Aris (Agência Intermunicipal de Saneamento Básico) fará o monitoramento e a cobrança das metas planejadas pelos próximos 20 anos. Para isso, segundo Izidoro, a autarquia trabalhará em sintonia com o Instituto de Planejamento da Prefeitura e com a Fujama.