UNIÃO ENTRE PREFEITURAS SOLUCIONA PROBLEMA DE FALTA DÁGUA
A falta de água nas cidades de Porto Belo e Bombinhas conquistaram o primeiro lugar das reclamações de moradores e turistas por boa parte do verão. Com o uso da internet a reivindicação ganhou força e principalmente se alastrou mais rápido do que o normal, fazendo com que muitas pessoas comprassem a briga e até mesmo notassem a escassez de água na região.
As duas cidades mais prejudicadas tiveram que unir forças para tentar reverter a situação em prazo recorde, em virtude do crescente aumento de visitantes no carnaval. Ana Paula da Silva (PDT) e Evaldo Guerreiro (PT) chegaram a se reunir com representantes da Casan, Conasa, Agência Reguladora Intermunicipal de Saneamento (ARIS), secretários, vice-prefeitos, vereadores, Defesa Civil e Vigilância Sanitária para exigir uma definição imediata.
Para os técnicos da Casan e Conasa a falta de água se deu em virtude do longo tempo de estiagem e pela falta de investimento de porte nessa área. Apesar das dificuldades os dois prefeitos buscaram soluções alternativas para garantir o abastecimento de água de forma continua para a população. Apesar do abastecimento estar regularizado, no período do carnaval, houve pouca reclamação. Segundo a prefeita Paulinha, no inicio de março deve haver nova reunião com representantes da Casan e outras entidades sobre as providencias que serão tomadas durante 2013 para evitar o mesmo problema na próxima temporada.
Monitoramento diário
Não é facíl garantir o abastecimento de água para todos e principalmente água de qualidade. A busca pelo Para isso, além da concientização, os governantes estabeleram um monitoramento diário da captação e distribuição de água para Bombinhas e Porto Belo.
Os trabalhos deverão ser realizados pela Agência Reguladora Intermunicipal de Saneamento (ARIS) juntamente com a Vigilância Sanitária. A intenção é garantir a qualidade da água para que esteja apropriada para o consumo.
Falta de água prejudicou turismo
Não é dificil encontrar em sites de buscas como google, forúns criados
por moradores e até turístas que discutem a falta de água nestas duas
cidades. A repercusão, segundo a prefeita Paulinha, trouxe um resultado
negativo para a temporada deste ano. “A região já foi muito prejudicada
pelas notícias da enchente e dos ataques ocorridos em Santa Catarina,
somado a isso, nós fomos ainda mais prejudicados pela repercussão
negativa da falta de água na cidade, e nesse caso, é muito difícil
reverter a situação”, completa.Em Porto Belo, a grande acenssão dos turístas vindos através dos transatlânticos foi o grande desafio para a população. Mesmo com o curto tempo que eles permaneceram na cidade já havia preocupação em função da falta de abastecimento de água. Por sua grande maioria não foi sentido a escasses, mas, o prefeito Evaldo disse que gostaria que isso não fosse sentido por ninguém. “Esse é um desafio que temos, fazer com que a população não se sinta prejudicada pela falta de água”, conclui.
Plano B: Campanha de concientização
Apesar de falta de promessa em relação ao abastecimento, Ana Paula e Evaldo optaram por um plano B, onde o intuito principal era aletar os moradores e turistas sobre a importância da economia e do uso racional da água, para afastar o risco de problemas durante o Carnaval, período de grande concentração de turistas na região.
A campanha foi assumida pelo diretor de Operação e Meio Ambiente da Casan, Valter José Gallina, que se comprometeu em fomentar a campanha com a distribuição de 50 mil folhetos, solicitando a colaboração da comunidade e visitantes para evitar desperdícios e gastos com água desnecessários. A campanha ganhou força com o apoio da AEMB (Associação Empresarial de Bombinhas) que se encarregou de veicular a campanhas nas emissoras de rádio e imprensa em geral para que mais pessoas pudessem ter acesso as informações referente a possível falta de abastecimento