Pelo menos 32 famílias, com 65 pequerruchos, vivem em barracos improvisados
O segurança Roger Borges D’Ávila, 32, tá de cabelo em pé por ter recebido a ordem da juíza pra simandar dali. Ele divide um barraco de madeira com a mulher, o enteado e seis filhos. Segundo ele, existem 32 famílias vivendo no terrenão, com pelo menos 65 pequerruchos. “O prazo de saída termina domingo. E agora, pra aonde vai toda essa gente?”, questiona.Advogado
O advogado Murilo Hennemann Silva tá lutando pela causa do povo e disse que já entrou com um pedincho de revogação da liminar caneteada pela dotora Viviana lá no tribunal de justiça em Floripa. Ele tá confiante que os desembargadores revertam a situação a favor dos moradores na próxima semana. O dotô Murilo diz que o dono da terra, Baron Imóveis, alega que o povo começou a erguer os barracos há pouco tempo, mas ele discorda. “Têm famílias que moram ali há mais de 15 anos, existem talões de luz de 1995”, carca.
Dono reclama de crime ambiental
O dono da Baron Imóveis, Arno Baron, diz que o povo cometeu crime ambiental ao derrubar árvores nativas e construir na margem do ribeirão da Vovó, um braço do rio Perequê. Arno não vê a hora do pessoal sair de lá pra lotear e vender tudim. Ele diz que é dono de uma área há mais de 30 anos, que mede 250 mil m².
O prefeito Evaldo Guerreiro negou, através da assessoria, que tenha visitado os moradores daquele terreno durante a campanha. Ele teria ido a outro terreno na rua David Cota, que fica em uma área pública, próxima à área do perrengue. Estas famílias também ocuparam uma área no passado e agora a prefa estuda uma maneira de regularizar a situação.
A juíza Viviana não trabalha mais na comarca de Porto Belo. A titutar da 1ª vara, Maria Augusta Tridapalli, preferiu não se pronunciar sobre o assunto.
O prefeito Evaldo Guerreiro negou, através da assessoria, que tenha visitado os moradores daquele terreno durante a campanha. Ele teria ido a outro terreno na rua David Cota, que fica em uma área pública, próxima à área do perrengue. Estas famílias também ocuparam uma área no passado e agora a prefa
A juíza Viviana não trabalha mais na comarca de Porto Belo. A titutar da 1ª vara, Maria Augusta Tridapalli, preferiu não se pronunciar sobre o assunto.
Fonte: Diarinho
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