terça-feira, 3 de setembro de 2013

DIRETOR DA FAMAP PRESTA ESCLARECIMENTO SOBRE A SITUAÇÃO DO MORRO DO VILA NOVA


Em virtude do impacto visual da “barreira” de propriedade do senhor Sebastião, a população de Porto Belo se preocupou com a atividade ali realizada e iniciaram algumas denúncias na FAMAP.
            O órgão de fiscalização da FAMAP se deslocou até o local para tomar as devidas providência, ao chegar na propriedade do senhor Sebastião, os fiscais da FAMAP foram recepcionados de forma muito respeitosa pelo senhor Sebastião, o mesmo mostrou a licença Ambiental concedida pela FATMA e explicou o que acontecerá com aquela área.
            Com prova por meio de documentos, o proprietário mostrou aos fiscais, e posteriormente encaminhou até a FAMAP todos os documentos pertinente a atividade realizada no morro, narrou os fatos.
            O senhor Sebastião entrou com um pedido na FATMA para recuperar o morro, haja visto que a vários anos atrás, a própria prefeitura retirou barro do mesmo morro, causando assim uma grande erosão e por consequência disso, o morro começou a desmoronar, deixando o proprietário com receio este o motivo de entrar com a autorização junto a FATMA.
            O pedido foi deferido, mas em decorrência das constantes reclamações o proprietário entrou com um pedido junto a FATMA para extinguir o feito, ou seja, encerrar a recuperação do morro, pois alegava estar se incomodando com as denúncias e reclamações.
            O pedido de encerrar a atividade foi negado, pois segundo a própria FATMA, a recuperação daquela área é extremamente necessário, pelo risco de desabamento, e delegou como obrigação ao senhor Sebastião continuar as atividades de recuperação.
            O PRAD (Plano de Recuperação de Área Degradada), licenciamento concedido ao senhor Sebastião, estipula todas as atividades que estão sendo realizadas.
            Uma das reclamações que surgiu também foi a de que o proprietário estava comercializando o barro retirado do local, informação essa que não procede, no PRAD esta especificado que o barro retirado da barreira será utilizado no mesmo terreno para planar algumas áreas que se formou grandes buracos e o restante do barro será doado para a prefeitura, tudo comprovado pela fiscalização da FAMAP, acontece que o terreno não tem ligação para os fundos a não ser pela outra rua, e para isso precisa passar pela avenida, fazendo com que alguns achem que está comercializando.
            O PRAD exige que seja recuperado a área, autoriza a utilização do material retirado para o uso no mesmo terreno e também obriga o replantio de árvores no local, quando chegar nessa fase do PRAD, as denúncias e reclamações acabaram, pois o plano prevê um grande replantio de árvores o que deixará a área muito bela.
            A fundação tem acompanhado de perto todas as atividades no local e garante que todas as atividades realizadas são legais.
 


André da Silva

Diretor de fiscalização da FAMAP