Educação em Tijucas: À beira da fraude
Ao tempo em que se enaltece a Secretaria de Educação pela iniciativa da Feira Literéria, também se contesta a postura - digna da mais absoluta reprovação - de uma profissional desse departamento, dirigente de um dos mais importantes educandários do município.
Na esperança de salvar o ano do namorado da filha, a educadora teria transferido o garoto, aluno da escola que administra, para outra, também municipal, em cidade distante de Tijucas. Um procedimento absolutamente normal, fosse o rapaz transladado com o próprio histórico escolar e com as notas reais do ano vigente. Mas, no calor do desespero, a diretora, às escuras, teria elevado consideravelmente as médias do estudante antes do envio.
Nesse meio tempo, uma professora teria percebido a maracutaia e, sem pensar duas vezes, comunicado o ocorrido ao resto do quadro docente. Ameaças, inclusive de denúncia ao Ministério Público e às autoridades legais, pairaram sobre a gestora. Sem alternativa, ela teria refeito o processo, comunicado o equívoco à escola receptora do guri, e, dessa vez, remetido o verdadeiro currículo do futuro genro - que, há quem diga, não alcança a aprovação nem em curso de pintura de pano de prato.
Por Léo Nunes
Por Léo Nunes