Oito em cada 10 casos atendidos nos hospitais daMaravilha do Atlântico e da Capital do Ultralevesão de pessoas com o bicho do piriri
Uma onda de virose tem causado piriri, vômito e febre no povão que curte a temporada nas praias da região. Operrengue tem sido mais frequente em Balneário Camboriú e Itapema, onde os hospitais estão entupidos de gente com os sintomas.
A família do analista comercial Hanameel Brito, 42 anos, ficou bichada depois de um passeio na praia de Bombas, na quarta-feira, 8. “Acredito que tenham se contaminado na praia. Estava muito cheia e o mar muito escuro, dava pra ver que estava sujo”, conta. Na quinta-feira, o DIARINHO mostrou que a Casan despejava esgoto diretamente no rio Bombinhas. Depois do passeio naquela praia, os dois filhos pequenos do analista começaram a passar mal. Ontem foi a vez da mulher, que teve que ser levada ao hospital da Unimed, em Balneário, pra receber hidratação. “Quando eu cheguei aqui, me assustei: todo mundo com virose”, conta.
Brito não estava equivocado. De acordo com a Unimed, só em dezembro mais de 32% dos nove mil adultos atendidos no hospital foram diagnosticado com o problema. No setor de pediatria, o perrengue é maior: mais de 35% dos pequerruchos atendidos em dezembro estavam contaminados. Segundo a enfermeira coordenadora do hospital, Flávia Amaral, nesta semana a situação está mais tranquila, mas logo depois do Natal só dava virose pra tudo o que é lado. “Do dia 26 em diante até semana passada, era muito atendimento de paciente com virose, principalmente crianças”, afirma.
No hospital municipal Ruth Cardoso, a situação é ainda pior. De acordo com a supervisora do setor de enfermagem, Dalni Leontina Pereira, da semana do Natal até ontem, oito de cada 10 pacientes que procuravam o pronto-socorro estavam com virose.
Em Itapema, no hospital Santo Antônio, de cada 50 pacientes, 40 estão com piriri ou vômito. “Depois do dia 15 de dezembro, começou a intensificar”, diz a enfermeira-chefe do plantão de Itapema, Eliza Silveira.
Pelo visto, a onda de virose não tem sido tão severa pras bandas peixeiras. De acordo com o hospital Marieta Konder Bornhausen, o pronto-socorro atende, em média, 150 pessoas por dia e apenas cinco apresentam os sintomas da virose.
A família do analista comercial Hanameel Brito, 42 anos, ficou bichada depois de um passeio na praia de Bombas, na quarta-feira, 8. “Acredito que tenham se contaminado na praia. Estava muito cheia e o mar muito escuro, dava pra ver que estava sujo”, conta. Na quinta-feira, o DIARINHO mostrou que a Casan despejava esgoto diretamente no rio Bombinhas. Depois do passeio naquela praia, os dois filhos pequenos do analista começaram a passar mal. Ontem foi a vez da mulher, que teve que ser levada ao hospital da Unimed, em Balneário, pra receber hidratação. “Quando eu cheguei aqui, me assustei: todo mundo com virose”, conta.
Brito não estava equivocado. De acordo com a Unimed, só em dezembro mais de 32% dos nove mil adultos atendidos no hospital foram diagnosticado com o problema. No setor de pediatria, o perrengue é maior: mais de 35% dos pequerruchos atendidos em dezembro estavam contaminados. Segundo a enfermeira coordenadora do hospital, Flávia Amaral, nesta semana a situação está mais tranquila, mas logo depois do Natal só dava virose pra tudo o que é lado. “Do dia 26 em diante até semana passada, era muito atendimento de paciente com virose, principalmente crianças”, afirma.
No hospital municipal Ruth Cardoso, a situação é ainda pior. De acordo com a supervisora do setor de enfermagem, Dalni Leontina Pereira, da semana do Natal até ontem, oito de cada 10 pacientes que procuravam o pronto-socorro estavam com virose.
Em Itapema, no hospital Santo Antônio, de cada 50 pacientes, 40 estão com piriri ou vômito. “Depois do dia 15 de dezembro, começou a intensificar”, diz a enfermeira-chefe do plantão de Itapema, Eliza Silveira.
Pelo visto, a onda de virose não tem sido tão severa pras bandas peixeiras. De acordo com o hospital Marieta Konder Bornhausen, o pronto-socorro atende, em média, 150 pessoas por dia e apenas cinco apresentam os sintomas da virose.
Médica alerta pros cuidados
De acordo com a médica infectologista Rosalie Knoll, a virose é mais comum no verão, mas pode ser evitada. Ela diz que existem dois tipos mais frequentes neste ano. A primeira é a virose com sintomas de diarreia, vômito e dor estomacal, relacionada a alimentos mal acondicionados. A outra causa febre e coriza, sintomas semelhantes à gripe, e está diretamente relacionada aos choques de temperatura. “O pessoal sai do ar condicionado, vai pro sol e não se hidrata o suficiente”, explica.
Segundo ela, a hidratação e a higiene são os grandes trunfos pra evitar passar mal durante o verão. “As pessoas precisam aprender que a água é muito importante no verão e precisam beber mais do que de costume, no mínimo três litros por dia”, orienta.
A médica ainda alerta pra importância de cuidar com a qualidade dos alimentos consumidos e de lavar as mãos frequentemente pra evitar contaminações. Pra quem já está podrão, a dotora indica beber soro caseiro pra hidratar o corpo. “Um litro de água, um copo de suco de laranja, uma colher de sopa de açúcar e uma pitada de sal; fica um suco de laranja aguadinho, que repõe sódio, potássio e água, que a pessoa está perdendo”, explica. O indicado também é repousar e evitar o sol, pra prevenir a desidratação.
Mesmo com o remédio caseiro, a médica diz que é necessário procurar um hospital, caso tenha muito vômito, dor ou febre. “Porque pode ser infecção bacteriana e pode ser necessário tratar com antibiótico”, diz.
De acordo com a médica infectologista Rosalie Knoll, a virose é mais comum no verão, mas pode ser evitada. Ela diz que existem dois tipos mais frequentes neste ano. A primeira é a virose com sintomas de diarreia, vômito e dor estomacal, relacionada a alimentos mal acondicionados. A outra causa febre e coriza, sintomas semelhantes à gripe, e está diretamente relacionada aos choques de temperatura. “O pessoal sai do ar condicionado, vai pro sol e não se hidrata o suficiente”, explica.
Segundo ela, a hidratação e a higiene são os grandes trunfos pra evitar passar mal durante o verão. “As pessoas precisam aprender que a água é muito importante no verão e precisam beber mais do que de costume, no mínimo três litros por dia”, orienta.
A médica ainda alerta pra importância de cuidar com a qualidade dos alimentos consumidos e de lavar as mãos frequentemente pra evitar contaminações. Pra quem já está podrão, a dotora indica beber soro caseiro pra hidratar o corpo. “Um litro de água, um copo de suco de laranja, uma colher de sopa de açúcar e uma pitada de sal; fica um suco de laranja aguadinho, que repõe sódio, potássio e água, que a pessoa está perdendo”, explica. O indicado também é repousar e evitar o sol, pra prevenir a desidratação.
Mesmo com o remédio caseiro, a médica diz que é necessário procurar um hospital, caso tenha muito vômito, dor ou febre. “Porque pode ser infecção bacteriana e pode ser necessário tratar com antibiótico”, diz.
Diarinho