Piloto do bote envolvido no acidente continua sumido
Pessoal da Marinha ouviu testemunhas em Bombinhas pra entender melhor como rolou a tragédia
As dúvidas sobre o acidente com a lancha do banana boat que matou o bombeiro militar Tharllys Jhones Lourenço, 28 anos, na tarde de segunda-feira, na praia de Mariscal, em Bombinhas, ainda estão sem resposta. Muitas delas só o piloto, que continua sumido, pode responder. E é isso que o pessoal da Marinha foi tentar descobrir, ontem, em Bombinhas.
Ainda não se sabe se o piloto tinha habilitação, mas os oficiais também querem saber por que ele não usava o mecanismo corta-corrente (uma corda que fica ligada à chave da lancha e deveria estar presa no piloto), que teria desligado o motor da lancha assim que ele caiu da embarcação. Outra questão que precisa ser esclarecida é por que não havia um segundo tripulante na hora do acidente, o que também é recomendado pelas normas de segurança. Segundo o comandante da delegacia da capitania dos Portos de Itajaí, José Sávio Feres Rodrigues, também é preciso saber o motivo pelo qual o embarque da galera tava sendo feito antes da rebentação, quando o recomendado é que seja feito atrás das ondas.
O comandante Feres Rodrigues explicou que quando foi feita a vistoria nas embarcações de banana boat na city, na segunda quinzena de dezembro, o bote envolvido no acidente ainda não tava em operação. O que é uma pena, segundo o comandante, por que se tivesse passado pelabizolhada da Marinha, os fiscais sacariam que o motor estava sem a proteção de hélice, que junto como o corta-corrente poderia ter evitado a morte de Tharllys.
O comandante fez questão de frisar que as vistorias vão continuar e que as embarcações que começaram a operar depois da primeira bizolhada da Marinha, vão ser fiscalizadas.
Ainda não se sabe se o piloto tinha habilitação, mas os oficiais também querem saber por que ele não usava o mecanismo corta-corrente (uma corda que fica ligada à chave da lancha e deveria estar presa no piloto), que teria desligado o motor da lancha assim que ele caiu da embarcação. Outra questão que precisa ser esclarecida é por que não havia um segundo tripulante na hora do acidente, o que também é recomendado pelas normas de segurança. Segundo o comandante da delegacia da capitania dos Portos de Itajaí, José Sávio Feres Rodrigues, também é preciso saber o motivo pelo qual o embarque da galera tava sendo feito antes da rebentação, quando o recomendado é que seja feito atrás das ondas.
O comandante Feres Rodrigues explicou que quando foi feita a vistoria nas embarcações de banana boat na city, na segunda quinzena de dezembro, o bote envolvido no acidente ainda não tava em operação. O que é uma pena, segundo o comandante, por que se tivesse passado pelabizolhada da Marinha, os fiscais sacariam que o motor estava sem a proteção de hélice, que junto como o corta-corrente poderia ter evitado a morte de Tharllys.
O comandante fez questão de frisar que as vistorias vão continuar e que as embarcações que começaram a operar depois da primeira bizolhada da Marinha, vão ser fiscalizadas.
Lancha tá no nome de uma muié
A primeira informação é que a embarcação seria do pai do bombeiro Tharllys, que tem permissão pra explorar o banana boat em Mariscal. Mas segundo o comandante Feres Rodrigues, no dia 13 de dezembro foi feita uma transferência de propriedade do bote para uma mulher. O motor da lancha é de 115 HP de potência, considerado grande pro tamanho da embarcação, mas de certa maneira necessário, segundo o comandante, pois o bote tinha que puxar uma banana carregada de gente. “E com maior potência, o piloto poderia responder mais rápido para retirar o brinquedo de alguma situação de perigo, como uma onda, por exemplo”, explica o chefão da delegacia.
Segundo testemunhas, Tharllys tava de folga do trampo de bombeiro, em Itajaí, e ajudava um grupo de gringos a subir na banana quando uma série de ondas fez com que o piloto perdesse o controle da embarcação e caísse na água. A lancha ficou desgovernada e Tharllys tentou de todas as maneiras desligá-la, mas não conseguiu. A embarcação ficou rodopiando e passou por cima do bombeiro, que teve vários cortes. Ele chegou a ser socorrido, mas como perdeu muito sangue, morreu a caminho do da policlínica. Ontem, o corpo dele foi transportado até o cemitério do bairro Morrinhos, onde foi enterrado.
A primeira informação é que a embarcação seria do pai do bombeiro Tharllys, que tem permissão pra explorar o banana boat em Mariscal. Mas segundo o comandante Feres Rodrigues, no dia 13 de dezembro foi feita uma transferência de propriedade do bote para uma mulher. O motor da lancha é de 115 HP de potência, considerado grande pro tamanho da embarcação, mas de certa maneira necessário, segundo o comandante, pois o bote tinha que puxar uma banana carregada de gente. “E com maior potência, o piloto poderia responder mais rápido para retirar o brinquedo de alguma situação de perigo, como uma onda, por exemplo”, explica o chefão da delegacia.
Segundo testemunhas, Tharllys tava de folga do trampo de bombeiro, em Itajaí, e ajudava um grupo de gringos a subir na banana quando uma série de ondas fez com que o piloto perdesse o controle da embarcação e caísse na água. A lancha ficou desgovernada e Tharllys tentou de todas as maneiras desligá-la, mas não conseguiu. A embarcação ficou rodopiando e passou por cima do bombeiro, que teve vários cortes. Ele chegou a ser socorrido, mas como perdeu muito sangue, morreu a caminho do da policlínica. Ontem, o corpo dele foi transportado até o cemitério do bairro Morrinhos, onde foi enterrado.
Diarinho
Foto: Carlos Marighella)