Regulamentação das travessias elevadas pode trazer problemas para os municípios
O Contran enfim regulamentou as travessias elevadas, alvo de eternas reclamações dos motoristas e um alento para os pedestres que esperam, em vão, que os carros parem nas faixas de segurança comuns. As regras, porém, devem trazer dor de cabeça às prefeituras da região. Isto porque, agora, estão regulamentados a largura, a inclinação e a sinalização das travessias.
O mais complicado, porém, será a regra que define que as elevações só podem ser feitas em trechos das vias onde a velocidade máxima é de 40 quilômetros por hora – um problema, por exemplo, na Osvaldo Reis, onde o limite é de 50.
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Albanir Santos, coordenador de Trânsito de Itajaí, diz que vai instalar placas e reduzir a velocidade nas proximidades das travessias em locais onde o limite, hoje, está acima do determinado. Mas garante que nenhuma travessia deixará de existir em decorrência das novas regras.
Em Balneário Camboriú, o secretário de Planejamento, Auri Pavoni, diz que aguarda sinal positivo da Câmara para o projeto de lei que limita em 40 todas as avenidas.
Será um avanço se, pelo menos, os municípios não tiverem que desfazer as travessias que já estão prontas.