Era para ser um dia de alegria na casa da família Rovares, que reside na Rua 414, no Bairro Morretes em Itapema. Por volta das 3h da manhã de hoje, a bolsa de Natielen Emili Camargo Rovares, 17 anos estourou. A chegada da primeira filha Emanuelly se aproximava. O pai Cristian March, 17 anos, chamou o pai de Natielen e seguiram para a maternidade de Tijucas. Chegando ao hospital Chiquinha Galotti, as enfermeiras não conseguiam fazer o ultrassom para escutar o coração do bebê, e o médico não poderia ser acordado antes das 7h. Então as enfermeiras indicaram que a família seguisse para Itapema, pois ali não poderiam fazer mais nada. Em Itapema, Natielen foi muito mal atendida pelo médico que estava de plantão no Hospital Municipal Santo Antônio, que chegou a ser grosso com a paciente, e também não conseguiu realizar o exame para saber se o coração do bebê estava batendo. A mãe de Natielen, Nara Rovares, indignada com a situação, seguiu para o Hospital Ruth Cardoso em Balneário Camboriú. Depois de passar por três hospitais é que conseguiram diagnosticar que a bebê estava sem batimentos, já sem vida. Neste momento o médico informou para a família que Natielen teria seu parto induzido, pois nesses casos o procedimento não é fazer uma cesariana, somente se fosse no particular, e teria que ir para outro hospital neste caso. Segundo informações da família, um dos hospitais chegou a pedir R$ 8 mil pela cirurgia. Foi então que Oséias Azambuja Lopes, da auto escola Régis, vizinho da família e indignado com a situação, começou a contatar a imprensa e a secretaria de saúde de Itapema, Geana de Barros de Souza. Ela que não está na cidade, fez contato com o Hospital Santo Antônio, e ordenou que se tivesse uma junta médica para atender a paciente.
(Diário Costa Esmeralda)
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