Um chefe de departamento
- pelo menos é como ele está intitulado na folha de pagamento da
prefeitura -, lotado numa das pastas públicas de um município das
redondezas, com salários às voltas dos R$ 2,2 mil, estaria, ainda
que recebendo rigorosamente a féria, sem bater o ponto desde que foi designado para a função. Ele viria faltando ao trabalho porque, pasmem!, teria divergências com um superior.
Como se nada devesse à municipalidade, o funcionário público,
empresário e suplente de vereador, continua sereno, sem comparecer à
servidoria do município e cuidando integralmente dos seus negócios
particulares, sem abdicar, lógico!, da barbada que pinga mensalmente na conta. Pois, então?! LEO NUNES |