EM BRINCADEIRA DE ESCOLA – Menina fratura três vértebras em Bombinhas
Ela foi jogada pra cima por colegas de escola numa engenhoca que tinha uma fita. Na queda caiu de mau jeito e se machucou toda
Uma menina de 13 anos quebrou três vértebras da coluna, ao participar de uma brincadeira besta, há pouco mais de 20 dias, na escola Dilma Mafra, em Bombinhas. O assunto veio à tona depois que o vereador Celino João dos Santos (PDT) usou a tribuna da casa do povo para falar sobre o acidente. A menina brincava com colegas de turma, que tavam brincando sem supervisão com o equipamento conhecido como slackline (uma fita que fica esticada, presa nas duas pontas e as pessoas atravessam se equilibrando em pé). Ela acabou caindo com as costas no chão e por pouco não atingiu a medula, o que poderia deixá-la paraplégica. A coitada vai ter que ficar de repouso em casa por dois meses.
O DIARINHO teve acesso ao vídeo que mostra como os alunos estavam usando o equipamento. Antes da acidentada, outras duas meninas participaram da bobiça . Enquanto quatro guris seguravam a fita, uma menina sentava sobre ela e eles faziam pressão pra baixo. Em seguida, os guris soltavam a fita, como se fosse um elástico, e a menina era jogada para o alto. Com as duas primeiras meninas, a brincadeira funcionou. Mas a terceira menor caiu com as costas no chão e começou a gritar de dor.
Segundo o pai da garota, que não quis se identificar, os bombeiros foram chamados, e a coitada foi imobilizada. Ela foi levada à policlínica de Bombas, mas pela gravidade do acidente, os pais acharam melhor levá-la ao hospital do Coração, em Balneário Camboriú. “Ela quebrou três vértebras e trincou mais uma. Vai ter que usar um colete de proteção por dois meses e ficar de repouso em casa”, disse o pai, aliviado pelo acidente não ter sido pior.
O DIARINHO teve acesso ao vídeo que mostra como os alunos estavam usando o equipamento. Antes da acidentada, outras duas meninas participaram da bobiça . Enquanto quatro guris seguravam a fita, uma menina sentava sobre ela e eles faziam pressão pra baixo. Em seguida, os guris soltavam a fita, como se fosse um elástico, e a menina era jogada para o alto. Com as duas primeiras meninas, a brincadeira funcionou. Mas a terceira menor caiu com as costas no chão e começou a gritar de dor.
Segundo o pai da garota, que não quis se identificar, os bombeiros foram chamados, e a coitada foi imobilizada. Ela foi levada à policlínica de Bombas, mas pela gravidade do acidente, os pais acharam melhor levá-la ao hospital do Coração, em Balneário Camboriú. “Ela quebrou três vértebras e trincou mais uma. Vai ter que usar um colete de proteção por dois meses e ficar de repouso em casa”, disse o pai, aliviado pelo acidente não ter sido pior.
Escola está dando apoio
A secretária de Educação, Maria Alice Pereira, disse que no dia do acidente, o professor de matemática J.R.S. tinha faltado e, por isso, os colegas da menina acidentada estavam brincando no pátio da escola. Mas a secretária estava por fora da história. Para ela, a menina estaria caminhando na fita quando escorregou e caiu, o que é desmentido pelo vídeo. “Eu não assisti. De qualquer forma, a escola está dando toda a assistência para a menina”, explica a secretária, que em seguida mudou o discurso. “Essa juventude é difícil de ficar controlando. Numa distração do coordenador, eles (os alunos) tiveram essa atitude”, comenta.
A diretora da escola, Laureci Teider Neimann, lamenta o acidente e garante que a escola está dando o maior apoio para a recuperação da menina. Todos os trabalhos e assuntos em sala de aula são levados até a casa da menina pra ela ficar por dentro e não se atrasar no aprendizado. “Infelizmente, o que aconteceu foi um acidente”, comenta a diretora, que informa que a escola tem mais de 700 alunos.
A secretária de Educação, Maria Alice Pereira, disse que no dia do acidente, o professor de matemática J.R.S. tinha faltado e, por isso, os colegas da menina acidentada estavam brincando no pátio da escola. Mas a secretária estava por fora da história. Para ela, a menina estaria caminhando na fita quando escorregou e caiu, o que é desmentido pelo vídeo. “Eu não assisti. De qualquer forma, a escola está dando toda a assistência para a menina”, explica a secretária, que em seguida mudou o discurso. “Essa juventude é difícil de ficar controlando. Numa distração do coordenador, eles (os alunos) tiveram essa atitude”, comenta.
A diretora da escola, Laureci Teider Neimann, lamenta o acidente e garante que a escola está dando o maior apoio para a recuperação da menina. Todos os trabalhos e assuntos em sala de aula são levados até a casa da menina pra ela ficar por dentro e não se atrasar no aprendizado. “Infelizmente, o que aconteceu foi um acidente”, comenta a diretora, que informa que a escola tem mais de 700 alunos.
Gurizada gosta de aventura
Apesar de desconhecer o caso, a doutora em educação da Univali, Ilisabet Pradi Krames, vê o caso como um acidente que poderia acontecer. “Eu trabalho com público jovem e adulto. Mas, hoje em dia, diversão para essa meninada de 13 a 16 anos é complicada”, explica Ilisabet, que contou um caso quando proibiu o uso de skate no colégio, mas a gurizada pegava escondido. “Às vezes, é num virar de costas para dar atenção a outro aluno que as coisas acontecem”, explica a sabichona, que diz que os professores e gestores se cercam do maior cuidado.
Apesar de desconhecer o caso, a doutora em educação da Univali, Ilisabet Pradi Krames, vê o caso como um acidente que poderia acontecer. “Eu trabalho com público jovem e adulto. Mas, hoje em dia, diversão para essa meninada de 13 a 16 anos é complicada”, explica Ilisabet, que contou um caso quando proibiu o uso de skate no colégio, mas a gurizada pegava escondido. “Às vezes, é num virar de costas para dar atenção a outro aluno que as coisas acontecem”, explica a sabichona, que diz que os professores e gestores se cercam do maior cuidado.
Brinquedo de gente grande
Slackline (isléquilaine) é uma fita elástica que fica esticada entre dois pontos fixos, o que permite que se ande e faça manobras. O esporte começou na década de 80 com o povo de escalada. Enquanto acampavam, na busca de novos locais para escalar, o pessoal inventou essa modalidade para praticar o equilíbrio. O esporte veio para o Brasil em 2010 e hoje é uma febre.
Slackline (isléquilaine) é uma fita elástica que fica esticada entre dois pontos fixos, o que permite que se ande e faça manobras. O esporte começou na década de 80 com o povo de escalada. Enquanto acampavam, na busca de novos locais para escalar, o pessoal inventou essa modalidade para praticar o equilíbrio. O esporte veio para o Brasil em 2010 e hoje é uma febre.
Profe tem faltado horrores
No mesmo dia em que o vereador Celino ocupou a tribuna para contar sobre o acidente, outro parlamentar também reclamou de um profissional da escola. Por incrível que pareça, a vereadora Lourdes Matias (PDT), foi informar a montoeira de reclamações de pais que ela estava recebendo por conta do professor de matemática, J.B.S., estar faltando muito. Só que ele apresenta atestados médicos e é visto jogando futebol, posta fotos no Facebook na praia. Acontece que esse professor é o mesmo que faltou no dia do acidente. “Ele apresenta atestados frios e depois é visto no supermercado, jogando futebol, virando a noite jogando caxeta, fazendo festinhas”, carca a vereadora, que diz que o cara é bom profe, mas ela quer que ele deixe de faltar o trampo .
A reportagem não conseguiu contato com o professor de matemática. Tanto a secretária de Educação, Maria Alice, quanto a diretora da escola, Laureci, disseram que vai ser checado se o professor estava mesmo doente ou se só estava aplicando um migué na escola.
No mesmo dia em que o vereador Celino ocupou a tribuna para contar sobre o acidente, outro parlamentar também reclamou de um profissional da escola. Por incrível que pareça, a vereadora Lourdes Matias (PDT), foi informar a montoeira de reclamações de pais que ela estava recebendo por conta do professor de matemática, J.B.S., estar faltando muito. Só que ele apresenta atestados médicos e é visto jogando futebol, posta fotos no Facebook na praia. Acontece que esse professor é o mesmo que faltou no dia do acidente. “Ele apresenta atestados frios e depois é visto no supermercado, jogando futebol, virando a noite jogando caxeta, fazendo festinhas”, carca a vereadora, que diz que o cara é bom profe, mas ela quer que ele deixe de faltar o trampo .
A reportagem não conseguiu contato com o professor de matemática. Tanto a secretária de Educação, Maria Alice, quanto a diretora da escola, Laureci, disseram que vai ser checado se o professor estava mesmo doente ou se só estava aplicando um migué na escola.
Diarinho