quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Vamos lá Porto Belo!

GOVERNO LIBERA GRANA PARA RECICLAGEM DO LIXO. OITO CIDADES DA REGIÃO AINDA NÃO SE COÇARAM

Plano de Gestão de Resíduos Sólidos, que deveria ter sido entregue em 2012, tá pendente para oito citys

Os municípios que compõem a associação dos Municípios da Foz do Rio Itajaí (Amfri) tão mais atrasados do que nunca quando o assunto é meio ambiente. Mesmo com o prazo de entrega prorrogado pelo governo federal pra janeiro de 2014, o plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, que detalha as ações das prefas pra acabar com os lixões e pro reaproveitamento da nojeirada, não deve ficar pronto antes de julho. O convênio pra contratação do serviço só foi assinado ontem, e a Amfri vai receber R$ 1,2 milhão do governo estadual pra montar o documento.
A política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) determina que até agosto de 2014 nenhum lixão esteja funcionando em solo brasileiro. Uma solução pro descarte de lixo é o aterro sanitário. Como nem todos os municípios contam com essa estrutura, a maioria acaba encaminhando a porcariada pracitys vizinhas. Este é o caso de Bombinhas, Camboriú, Itapema e Porto Belo, que mandam pra Biguaçu; Balneário Piçarras, Ilhota, Luís Alves, Navegantes e Penha enviam pra Brusque e Balneário Camboriú descarta em Itajaí.
De acordo com o secretário executivo da Amfri, Célio Bernardino, o serviço já foi licitado e a instituição só tava à espera da grana pra iniciar o trampo. O plano vai ser executado pela escola de Gestão Pública Municipal (Egem), de Floripa, e ele espera que até o final de julho o relatório para os 10 municípios da Amfri já esteja pronto. Contudo, o engenheiro sanitarista ambiental, André Antunes Miquelante, já adianta que esse prazo é muito apertado. Pro sabichão, pra dar conta do recado é preciso pelo menos 10 meses detrampo suado.
Vão deitar os cabelos na missão cinco engenheiros sanitaristas, uma assistente social, um economista, um assessor jurídico e um especialista em gerenciamento espacial. O trampo foi contratado por R$ 1.196.567,50. André adianta que o foco estará voltado pra formas de minimizar a quantidade de resíduos descartados em aterros sanitários, com metas para serem cumpridas em até 20 anos. “Vamos priorizar a reciclagem, reaproveitamento de resíduos e o retorno desses materiais para as indústrias. Precisamos reduzir a quantidade de lixo enviada para aterros”, comenta.
Todos os municípios brasileiros tinham até agosto de 2012 pra entregar o plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, detalhando as ações que cada prefaprecisa tomar em prol do meio ambiente pra acabar com os lixões e pro reaproveitamento da CACO - ">CACO - ">cacalhada.
Mas aqui, na região, a coisa foi devagar, quase parando, tanto que oito municípios – Itajaí, Navega, Barra Velha, Penha, Piçarras, Itapema, Porto Belo e Bombinhas não conseguiram enviar o papéli dentro do prazo. Somente Camboriú e Balneário Camboriú finalizaram o projeto a tempo.
Como o atraso rolou na maioria das citys do país, o governo federal prorrogou o prazo de entrega do documento pra janeiro de 2014. As cidades que não entregarem o documento não vão receber grana pra implantar as exigências da PNRS. O papéli deve informar, detalhadamente, quais medidas serão tomadas pra que acity transforme os lixões a céu aberto em aterros sanitários, além das ações pra concretizar a coleta seletiva, o reaproveitamento e a reciclagem do lixo.
Outra data importante é agosto de 2014. Este é o prazo final pras citys acabarem de uma vez por todas com todos os lixões do país.
Reciclagem e reaproveitamento de resíduos são algumas das soluçõesDe acordo com a engenheira ambiental e coordenadora do laboratório de Gestão e Valoração de Resíduos da Univali, Rafaela Picolotto, o grande desafio dos municípios é criar alternativas pra reduzir ao máximo o volume de lixo aterrado. Hoje, o procedimento é o seguinte: todo o lixo é despejado num buraco, coberto por terra e pronto. É claro que isso não pode ser feito em qualquer lugar. Primeiramente, é preciso uma vasta área de terra, cujo solo deve ser argiloso, contar com sistema de drenagem e queimar, pelo menos, o gás metano. Tudo é fiscalizado pela fundação do Meio Ambiente da Santa & Bela (Fatma).
No entanto, a sabichona ressalta que quando se investe na coleta seletiva, o aterro sanitário recebe só lixo orgânico, que pode virar cinzas. “A reciclagem do lixo é muito importante, porque nos aterros sanitários não pode ser realizada a separação. Todo o material que está no caminhão vai ser enterrado. Se tivermos um sistema de reciclagem eficiente, poderemos queimar todo o lixo orgânico e encaminhar os recicláveis pra indústria”, aponta.
Outro destaque da especialista é o reaproveitamento de resíduos industriais. O que é lixo pra determinada firma pode virar matéria-prima pra outra empresa. E todas essas formas de reaproveitamento do lixo devem estar previstas no plano.

Fonte: Diarinho